Eles tiveram um dia para pensar e desenvolver a solução para o problema apresentado logo no início do evento. O objetivo era desenvolver um hack envolvendo o tema automação e segurança. Como desafio dado é desafio cumprido, os alunos do curso técnico em informática integrado ao ensino médio do Campus Blumenau não só criaram o projeto, como ainda ficaram com a primeira colocação no Hackathon Shift Smart Cities, promovido pelo Centro de Educação Profissional (Cedup) Hermann Hering, nos dias 26 e 27 de outubro.
Os alunos Tiago Stasaitis, Eduardo Meneghim, Gustavo Kistner e Ruan Scherer desenvolveram o projeto Track Soft: Sistema eficaz de reconhecimento de placas de carros para ajudar na segurança pública, que propõe sistematizar a obtenção das câmeras que as pessoas têm em casa, voltada para as ruas, contribuindo para a segurança, principalmente furto de carros. “Criamos um portal online no qual a pessoa cadastra a câmera dela. Essas imagens são, então, usadas para uso da polícia e de empresas de segurança. As pessoas não apenas se beneficiariam do uso dessas câmeras, mas também contribuiriam para a segurança da comunidade”, explicam eles.
O professor Ríad Mattos Nassiffe, que acompanhou a equipe, explica que o hackathon une os termos hack (especificamente o verbo to hack, no sentido de programar com expertise) e marathon (maratona). “Mas o evento não se limita à produção de software, pois foca também na criação de alternativas para problemas, criando o ambiente ideal para a inovação. O hackathon pode durar de um dia a uma semana”, acrescenta ele.
No Hackathon Shift Smart Cities, os participantes precisavam propor soluções para problemas da cidade, mostrando como a tecnologia, de forma inovadora, pode ajudar a melhorar a segurança. No primeiro dia, eles têm a ideia (pesquisam e desenvolvem o projeto) e, no segundo dia, implementam e fazem a apresentação comercial de cinco minutos para uma banca formada por empresários e profissionais da área de tecnologia. Como prêmio, eles ganharam pulseiras para identificação e pagamento por aproximação.
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Texto: Gisele Silveira/Jornalista Cecom Campus Blumenau
Fotos: professor Ríad