Em virtude das dificuldades trazidas pela pandemia do novo coronavírus, os critérios de seleção de candidatos para os cursos técnicos integrados aos ensino médio e dos cursos superiores do Instituto Federal Catarinense (IFC) sofrerão alterações para as turmas de ingresso em 2021:
– Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio: a seleção de estudantes irá ocorrer por meio de sorteio público;
– Cursos Superiores de Graduação: a seleção de estudantes será por meio da nota geral do Enem de anos anteriores (2017, 2018 ou 2019) ou por meio de análise do histórico escolar do ensino médio.
A seleção para os cursos técnicos subsequentes não será modificada e permanece sendo por sorteio público.
Os detalhes sobre regras e procedimentos de cada processo seletivo, bem como o cronograma das atividades, estão sendo finalizados pela Coordenação-Geral de Avaliação e Ingresso do IFC (CGI) e serão divulgados em editais publicados em breve — e amplamente publicizados pelo IFC em seus canais de comunicação oficiais.
A questão da seleção de candidatos em meio à pandemia já vinha sendo amplamente discutida pelo IFC nos últimos meses, em diversas instâncias — como Conselho de Dirigentes (Codir), Direções de Ensino, Pesquisa e Extensão (Depes), Coordenações de Registro Acadêmico e Coordenações de Cursos dos campi. A definição final pelas mudanças foi determinada em reunião ordinária do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe), realizada no último dia 26 e regulamentada pela Portaria Normativa 04/2020.
“No caso do processo seletivo para os cursos técnicos integrados ao ensino médio, neste momento, seria inviável aplicar o exame de classificação, tendo em vista que a realização da prova causaria aglomeração de candidatos e servidores. Com a realização do sorteio eletrônico, preservamos a saúde de todos os envolvidos”, explica o coordenador-geral da CGI, André Zuconelli. “Além do mais, a logística do processo teria que passar por alterações significativas — como, por exemplo, maior número de espaços físicos para alocar os candidatos e um maior número de servidores atuantes no processo, o que exigiria um maior gasto com o evento”.
Já no caso dos cursos superiores, um dos principais pontos avaliados para a tomada de decisão foi o adiamento da realização do Enem 2020 por parte do Ministério da Educação. “Sem a definição de uma data de divulgação das notas, o calendário do Sisu 2021 ainda é incerto, dificultando a organização do processo de seleção dos candidatos”, diz Zuconelli. “Diante disso, as mudanças definidas tiveram o intuito de tornar o processo o menos dependente possível de eventos que ainda irão acontecer (no caso, o Enem 2020 e o Sisu 2021)”.
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Texto: Cecom/Reitoria/Thomás Müller, com edição da Cecom/Blumenau