Para auxiliar na tomada de decisões referentes à pandemia de Covid-19, o Comitê de Crise do Instituto Federal Catarinense (IFC) conta com um site específico para o monitoramento dos principais indicadores constantes no plano de contingência institucional. Criado e atualizado por servidores e estudantes bolsistas da instituição, o site é coordenado pelo subcomitê científico e reúne as informações por região onde o IFC atua.
“Durante as reuniões, identificamos a necessidade de compilar, em uma única plataforma, os diferentes dados de diferentes fontes disponíveis na internet. O acesso aos dados é abundante. No entanto, a necessidade de selecionar os dados relevantes e integrá-los numa plataforma que apresentasse aderência ao plano de contingência do IFC foi a principal motivação para a organização do site”, explica Bárbarah Sorgetz, coordenadora do Subcomitê Científico IFC.
De acordo com Sorgetz, para o Comitê de Crise, a utilização deste site é vantajosa na medida em que ele apresenta os indicadores dos critérios que o IFC deve observar para a retomada das atividades presenciais. Os principais são: a variação da média móvel de casos confirmados; taxa de ocupação de leitos UTI Covid Adulto; e a taxa de transmissibilidade, além da taxa de letalidade e da incidência acumulada de casos confirmados por 100 mil habitantes.
“O site do Governo Estadual é importante e também segue sendo observado paralelamente, pois representa o cenário conforme a metodologia de avaliação do risco potencial regional, que vai desde a capacidade de rastreamento dos casos e contatos até a capacidade de atendimento hospitalar, dentre outras dimensões”, esclarece a coordenadora.
Equipe responsável pelo site integra o projeto submetido e aprovado no Edital 45/2020 de Desenvolvimento Tecnológico de Software do IFC. Para conhecer todos os participantes do projeto e os dados de cada região com atuação do IFC, acesse http://covid.ifc.edu.br/
Plano de contingência x indicadores
Conforme o plano de contingência institucional, três indicadores devem ter os critérios atendidos para garantir a segurança para um retorno às atividades presenciais. São eles:
Taxa de ocupação de leitos de UTI: precisa ser menor que 60%. A taxa maior que 60% não é segura, pode indicar uma sobrecarga na capacidade de atendimento hospitalar da região.
R(t): é a taxa de transmissibilidade: precisa ser igual ou menor que 1. A taxa maior que 1 indica que uma única pessoa pode transmitir para uma ou mais pessoas. Significa que não há estabilidade na transmissão da covid-19 na região.
Variação da média móvel de casos confirmados: a variação da média móvel de casos confirmados não pode ser maior que 15%. Quando a taxa é maior que 15% significa que não há uma estabilidade na propagação do vírus na região.
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Texto: Cecom/Reitoria/Rosiane Magalhães