Nos dias 13 e 14 de novembro, o Instituto Federal Catarinense (IFC) realizou a XII Mostra Nacional de Iniciação Científica e Tecnológica Interdisciplinar (MICTI) e V IFCultura. Este ano, as atividades foram desenvolvidas no IFC Campus Brusque e no Pavilhão de Eventos Maria Celina Vidotto Imhof, em Brusque (SC).
Em sua 12ª edição, a Micti é um dos momentos mais esperados pelos estudantes e servidores do IFC, pois é um espaço multidisciplinar para divulgação dos resultados de projetos de Ensino, Extensão, Pesquisa e Inovação, desenvolvidos nos campi ao longo do ano letivo.
IFCultura também é esperado com grande expectativa pela comunidade acadêmica, pois é o espaço de integração entre os estudantes ao mesmo tempo que incentiva a cultura, o crescimento profissional, científico e tecnológico nas diversas modalidades e linguagens artísticas, com reflexão sobre humanidade e educação, bem como enriquecer os espaços educacionais.
“Tivemos um ano de incertezas, mas foi uma ótima decisão manter a realização da Micti e do IFCultura, pois nenhum país se desenvolve sem ambientes para inovação, cultura e arte. E este é um espaço para vocês estudantes que são a razão de ser da instituição. Desejo que este evento nos traga dias melhores, que os trabalhos aqui apresentados resultem em melhorias para a comunidade e reforcem a nossa defesa pela educação pública de qualidade para todos”, enfatizou Sônia Regina de Souza Fernandes, reitora do IFC.
“O desafio de organizar a Micti foi grande”, conta a coordenadora-geral do evento, professora Ângela Menezes. “Estamos trabalhando desde o fim da edição do ano passado, em São Bento do Sul. Mas é um bom desafio; o envolvimento dos servidores com o evento foram muito positivos. E o Campus Brusque também acabou inovando, já que tivemos este ano as primeiras edições do Epromundo, da Mostra de Inovação e do IFC.Ação.
Para a professora, outro ponto importante da Micti é a interação com a comunidade. “Realizamos o evento na Fenarreco, que é um espaço no coração da cidade, oferecendo visibilidade e acesso à população de Brusque. Assim, adereçamos uma dificuldade nossa: as pessoas já ouviram falar do IFC, mas não conhecem os resultados daquilo que produzimos. Com a Micti, a comunidade tem oportunidade de presenciar e conversar com a gente sobre os nossos trabalhos”.
Apresentações Científicas
O Campus Brusque é a sede das apresentações de trabalhos científicos da XII Mostra Nacional de Iniciação Científica Tecnológica Interdisciplinar – Micti. Por meio de exposições orais, estudantes de todos os campi do IFC mostraram os resultados dos projetos de pesquisa dos quais participam – além de ter oportunidade de conhecer e trocar conhecimentos e experiências com seus colegas de outras unidades.
Yula Fabbrin e Giovana Benke, do curso de Agropecuária do campus Camboriú, vieram demonstrar suas pesquisas sobre a utilização de caixas entomológicas (que são estruturas contendo coleções de insetos) como material educacional e de pesquisa e referência sobre potenciais pragas. O grupo também conta com a estudante Graziela Monteiro.
“Estar na Micti é importante porque nos prepara para participar de eventos científicos semelhantes no futuro”, diz Yula. Para ela, estudar em uma Instituição como o IFC, que oferece o contato com os procedimentos científicos já no ensino médio, é um diferencial. “Se fosse em outro lugar, a gente não teria essa iniciativa de procurar um projeto, de trabalhar com pesquisa”. Giovana reforça essa ideia. “Há algum tempo, eu nem imaginava estar em um evento como esse. É muito gratificante poder passar para outras pessoas o resultado do nosso trabalho e nos preparar para o futuro”.
Bruno Pergher cursa o segundo ano do curso de Informática no Campus Videira. Sua pesquisa é relacionada com o projeto de extensão Mulheres Mil, da mesma unidade, que oferece aulas de alfabetização e artesanato para as moradoras da região. “Eu criei um banco de dados com informações das participantes desde 2013 até agora e analisei essas informações para criar um perfil destas mulheres. A partir daí, criei uma ferramenta – ainda não completa – para compilar esses dados de forma cada vez mais completa, e assim auxiliar na divulgação mais eficiente do projeto”.
O estudante classifica como positiva a experiência de participar da Micti. “É legal sair da sua área e conforto e apresentar algo que você fez. É uma oportunidade para se pensar mais a fundo no seu próprio projeto, o impacto que ele pode causar para a sociedade… é muito interessante. Além de contar como experiência para a carreira profissional”, diz.
Conversamos com Shirley Zanelatto, do curso de Agronomia do campus Concórdia, enquanto ela se preparava para se apresentar o projeto “Cultivo Mínimo do Gladíolo no Oeste Catarinense”. “É sobre a comercialização do gladíolo e as diferenças entre o cultivo mínimo e o preparo convencional, analisando questões como dias de atraso, pontos de colheita e o comprimento da haste”.
Para Shirley, estar na Micti é uma experiência única. “É primeira vez que estou aqui; a ansiedade é grande, né? Mas estamos aqui pra passar o que a gente aprendeu pra comunidade. Eles estão apostando em nós e a gente tem que devolver esse conhecimento pra eles”, afirma.
Miguel Acordi está no último ano do curso técnico em Agropecuária do campus Araquari. Esta é a segunda vez que ele participa da Micti; este ano, ele trouxe um trabalho sobre produção leiteira e gestão de dados para aumentar a rentabilidade do produtor. “Ainda bate um nervosismo na hora de apresentar; mas, como eu já venho do outro ano, já fico mais tranquilo, com uma apresentação mais dinâmica”, diz. Para ele, integrar um evento desta natureza contribui bastante para sua formação profissional. “Você já vai para o mercado de trabalho preparado para dialogar com a sociedade”.
O estudante ressalta que o contato com os outros jovens pesquisadores traz novas informações que podem ser aplicadas em sua própria pesquisa. “Na última Micti, em São Bento do Sul, teve um trabalho sobre suinocultura muito interessante, envolvendo a divisão por baias, chipamento dos animais… a quantidade de ração era diminuía, mas se aumentava a produção. Eram conhecimentos poderiam ser aplicadas nas pesquisas do nosso campus”, ressalta.
“Este é um momento para os estudantes vivenciarem a tensão e a responsabilidade de apresentar seus trabalhos”, afirma a coordenadora geral do evento, professora Ângela Menezes. “Agora mesmo eu vi uma estudante ali, no cantinho, planejando sua exposição com se já estivesse em sala de aula. Eles se preparam para vir, porque sabem que vão falar com os colegas e os professores que os acompanham, que vai ter debate. E também é uma oportunidade para conhecer os trabalhos desenvolvidos pelos demais estudantes. Então eu penso que essa parte científica da Micti é muito importante – inclusive para nós, professores, já que, quando nós vemos um aluno nosso demonstrando sua pesquisa, pensamos que todos os desafios e correrias valeram a pena”.
IFCultura
Além das apresentações científicas e extensionistas, os estudantes também promoveram atividades culturais selecionados pela equipe do IFCultura. As artes visuais de desenho, fotografia e pintura foram expostas na minigaleria enquanto o palco era ocupado pelas apresentações artísticas de dança, música, poesia e teatro. No total, 150 estudantes de todos os campi foram selecionados nesta quinta edição do evento realizada na noite de terça e manhã de quarta-feira, no Pavilhão de Eventos Maria Celina Vidotto Imhof.
Uma das obras impactantes na minigaleria é “Reflexo”, de autoria de Augusto de Paula Fonseca, estudante de Tecnologia em Design de Moda no IFC IBirama. A instalação composta pela réplica de um caixão e vídeo desperta a atenção para situação das etnias indígenas Guarani, Kaingang e Xokleng na região do Vale Europeu. “Meu objetivo é promover uma reflexão sobre o que teria ocorrido com esses povos na chegada dos europeus à região. Foi algo que me impactou ao chegar em Ibirama, há 2 anos, para estudar no IFC, mas o olhar de quem é da região talvez possa ser diferente. Por isso, ela não é uma obra finalizada, pois depende da interpretação de cada pessoa e muda de acordo com as referências que cada um traz de si próprio”, explica o jovem mineiro.
Rayssa Castilhos, do curso de Informática do Campus Blumenau, participou pela primeira vez do IFCultura cantando as canções “Shallow”, – interpretada por Lady Gaga na trilha sonora do filme “Nasce uma Estrela” – e “More Than Words”, do Extreme. “Eu fiquei muito contente em ser selecionada. Várias pessoas se inscreveram, estava muito concorrido; estou bastante satisfeita com essa conquista”, diz.
De acordo com a estudante, o IFCultura é uma oportunidade de se vivenciar a arte e conhecer o que cada campus tem a oferecer culturalmente. “É muito importante as pessoas se expressarem; a arte forma pessoas. Eu canto há anos e quero levar isso para o resto da vida – e o IFCultura contribui para isso: para que as pessoas conheçam o trabalho que você desenvolve. É muito legal ter esse reconhecimento”, ressalta.
Para a coordenadora geral da Micti, o IFCultura é um valioso momento de interação artístico-cultural e social para os estudantes do IFC. “Eu penso que esta ação tem o mesmo peso para a formação dos alunos do que as apresentações científicas; ela representa muito bem um dos diferenciais da Rede Federal, que é o fato de que nós privilegiamos também a formação cultural e artística de nossos estudantes”.
Epromundo
Durante a Micti, estudantes dos 15 campi do IFC apresentaram seus trabalhos de pesquisa, extensão, ensino e inovação no espaço denominado Epromundo, no Pavilhão de Eventos Maria Celina Vidotto Imhof. A proposta deste evento é levar ao conhecimento da comunidade os cursos, soluções e tecnologias desenvolvidas no âmbito do IFC. Ainda promover a interação entre os próprios estudantes na busca de parcerias entre os campi para desenvolvimento de novos projetos alinhados às demandas dos arranjos produtivos, culturais e sociais locais.
Representando o IFC São Francisco do Sul, as estudantes Juliana Fernandes, Helena Simon e Raira Dal Bo Possani, respectivamente dos cursos de Administração integrado ao Ensino Médio, e superiores em Logística e Automação Industrial, foram selecionadas para apresentar seus trabalhos de pesquisa e extensão desenvolvidos no campus. “Minha expectativa com ao vir para a Micti é apresentar o trabalho para que ele cresça, chame a atenção e desperte o interesse de mais pessoas. Desta forma, torná-lo uma referência para ser criado em outros lugares”, declarou Simon ao falar sobre o projeto de extensão “Feira de Economia Solidária”.
“Por ser minha primeira experiência na Micti, fiquei ansiosa para conhecer os trabalhos, conhecer os colegas de outros campi. Pois a Micti é comentada o ano todo. Então poder estar aqui é uma grande oportunidade”, revelou a estudante do Ensino Médio que é bolsista nos projetos de pesquisa em São Francisco do Sul.
Um dos outros estandes foi ocupado pelos estudantes do IFC Fraiburgo, Paulo Luciano e Natália Jomba, do curso de Informática integrado ao Ensino Médio, e Leonardo Teixeira, do curso superior em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Neste espaço, os visitantes tinham a oportunidade de conhecer sobre os cursos que são ofertados no campus. “Estive na Micti em 2017 pelo IFCultura, esta é minha primeira experiência como apresentador dos trabalhos. Porém, por ser bolsista de extensão e gostar de falar de público, estou bem confiante que conseguiremos representar bem nosso campus”, contou Paulo.
“Oportunidades de apresentar em público para diferentes pessoas têm ajudado muito no meu desenvolvimento nos estudos e pessoal. Até o 9º ano, eu tinha muita vergonha de falar em público, mas estudar no IFC, poder participar dos projetos de extensão e eventos me ajudou muito. Tem um nervosismo por ser a primeira vez que participo da Micti, mas consegui manter a tranquilidade e apresentar até para pessoas desconhecidas, por exemplo”, destaca a estudante ao revelar que pretende fazer sua graduação em Jornalismo.
Para garantir maior interação entre os participantes e comunidade, a Epromundo ficou aberta à visitação nos dois dias de evento e recebeu centenas de estudantes das escolas locais.
Mostra de Inovação
Outro dos novos eventos que integraram a Micti este ano foi a I Mostra de Inovação – elaborada com o intuito de apresentar os projetos desenvolvidos pelos estudantes do Instituto nas áreas de empreendedorismo e novas tecnologias. A Mostra foi realizada no pavilhão da Fenarreco durante toda a duração da Micti. Dois estandes de nove metros quadrados foram disponibilizados para a demonstração dos projetos.
Uma das atividades demonstradas da Mostra foi a Fábrica de Software – projeto desenvolvido no Campus Araquari com o objetivo de oferecer aos alunos da área de Informática um experiência próxima à do mercado de trabalho, atuando em um ambiente que reproduz as condições de uma empresa do setor.
João Victor dos Santos, do Bacharelado em Sistema de Informação do campus, é um dos estudantes que veio para a Mostra de Inovação para representar a iniciativa. “É uma experiência que traz muito valor, já que a gente pode mostrar para o público que fizemos na nossa instituição. E o que nós trouxemos para a mostra é justamente um sistema de gerenciamento de eventos científicos, o que acaba nos ajudando bastante a desenvolver o projeto”.
“É muito válido estar aqui e trocar conhecimento com os demais estudantes”, prossegue o estudante. “A ciência vive disso: da divulgação de resultados e descobertas. E é também um ato de cidadania, já que a proliferação do conhecimento ajuda a derrubar diversas barreiras na sociedade”.
“Projetos como este ajudam os alunos que estão estudando na Instituição a aprimorar o que estão aprendendo. Ao desenvolver novas tecnologias, a pessoa tem um salto no aprendizado”, acrescenta o estudante Christian Teilacher, também integrante da Fábrica de Software. “Participar de uma iniciativa como a Mostra é perfeito para nós porque, como sempre entram projetos novos na Fábrica, nós nos dedicamos constantemente a trazer inovação para o IFC e outros órgãos institucionais ou privados que trabalham conosco”, diz.
As empresas júnior do IFC também tiveram participação de destaque na Mostra de Inovação. Estiveram presentes a Safra Jr, de Santa Rosa do Sul, dedicada à Engenharia Agronômica; a Aquassistência, de Araquari, e a Consuvet, de Concórdia, do ramo da Medicina Veterinária; e a Consultali, também de Concórdia, que atua no ramo da Engenharia de Alimentos.
“A região em que atuamos precisa de iniciativas como a da nossa empresa júnior”, explica Christian Schutts, da Safra Jr. “Precisa que a atividade do agrônomo esteja mais presente, para contribuir com o desenvolvimento regional. Além disso, a atividade possibilita que os alunos tenham contato e atuem diretamente no mercado de trabalho antes de estarem formados – o que resulta em profissionais mais qualificados.
Laura da Silva, da Aquassistência, reforça essa ideia. “A empresa surgiu da nossa vontade de sair do espaço do laboratório de Aquicultura, nos inserir no mercado de trabalho e prestar serviços para um meio que está em crescimento no Brasil mas, por ser ainda novo, carece de consultoria e suporte. Assim, o impacto é positivo tanto para a região quanto para nosso desenvolvimento pessoal e profissional.
Letícia Linden, da Consuvet, ressalta que as empresas júnior acabam atuando com um link direto entre o conhecimento acadêmico e produtor. “Fazemos uma ponte rápida do que desenvolvemos na instituição para o pequeno produtor, que é quem realmente precisa destas informações. Este aspecto do trabalho é muito importante, pois fomenta a economia local.
Ana Cristine Dahmer, da Consultali, fala sobre a importância da participação em um evento como a Mostra. “Temos aqui a oportunidade de conhecer o trabalho das empresas júnior dos outros campi e interagir com o pessoal que trabalha com elas”. “Conseguimos trocar experiências, conhecer a realidade de cada empresa, e isso é enriquecedor – e vai de encontro a uma necessidade que nós tínhamos: de ter esse contato maior”, acrescenta Schutts.
A Mostra de Inovação não contou apenas com a participação de estudantes. Também estiveram no evento integrantes de projetos de extensão e programas nacionais desenvolvidos pelo IFC, É o caso de Marciana Sangaletti, que participa do Mulheres Mil – que fornece escolarização e cursos técnicos e de artesanato para as mulheres em situação de vulnerabilidade social. “Trouxe aqui para a Mostra os produtos de artesanato que aprendi a fazer no projeto: pintura, crochê, sabonetes e garrafas decoradas… várias coisas que aprendemos a fazer para depois podermos abrir uma microempresa e comercializar”, diz. Ela avalia positivamente a participação no evento. “É muito bom poder conhecer pessoas diferentes e mostrar o nosso trabalho”.
Simone Zandonato é costureira, e apresentou nos eventos os panos de prato que confeccionou. Ela trabalha junto à Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares de Camboriú. “A ideia é aprender a empreender, né? Fabricar e comercializar os produtos e, montando uma cooperativa com as costureiras de Camboriú, obter uma fonte de renda”, diz. “Estar aqui na Mostra é uma experiência nova, uma nova oportunidade para aprender. E eu quero me capacitar cada vez mais!”
De acordo com a professora Fernanda Humann, da Incubadora, o projeto desenvolve com as costureiras conceitos como economia solidária, cooperação, finanças, empreendedorismo e marketing de moda, entre outros. “O objetivo é que, no final deste trabalho, elas constituam uma associação ou uma cooperativa, para auferir renda para todas elas”, explica. “Conhecemos a comunidade em que vivemos e a problemática que estas mulheres enfrentam. Nosso trabalho, então, é capacitar estas pessoas e estimular o desenvolvimento regional por meio de empreendimentos econômicos solidários”, finaliza.
Ações socioambientais
Um diferencial desta edição da Micti foram as ações socioambientais ligadas ao Núcleo de Gestão Ambiental (NGA) do IFC. Como iniciativa do NGA de Brusque, os estudantes do projeto “Papa-pilhas” confeccionaram papa-pilhas personalizados para cada unidade do IFC com a proposta de expandir a coleta de pilhas e baterias que serão destinadas corretamente para os ecopontos municipais, ampliando a ação local do Núcleo.
Também foram entregues três computadores para escolas municipais, por meio do projeto “Reusetech”, que reutiliza peças de computadores que seriam descartadas para transformá-las em novos computadores, evitando, dessa forma, o descarte irregular no aterro municipal.
No encerramento da Micti, os estudantes autores de 15 melhores trabalhos com a temática ambiental receberam mudas de árvores, doadas pelo viveiro do Campus Santa Rosa do Sul, para o plantio no campus onde o projeto premiado é desenvolvido.
Parceria
Este ano, algumas atividades da Micti e o IFCultura foram sediadas fora do campus. Em parceria com a Prefeitura Municipal de Brusque, a Secretaria de Turismo disponibilizou o espaço do Pavilhão de Eventos da cidade.
“Para nós é importante essa parceria, pois este evento do IFC conseguiu trazer alunos de todos os campi. Isso é muito gratificante para nós porque eles conhecem um pouco da cultura brusquense e leva o nome e o material de promoção turística da cidade para todas essas regiões do Estado. E também temos a ocupação da rede hoteleira, o consumo dos nossos produtos turísticos”, justifica o secretário municipal de Turismo, Sidnei Dematé.
Dematé revela que a parceria entre as instituições ocorre em outras ações, como foi o apoio ao curso de cervejeiro ofertado no campus . “Apoiamos o curso, porque o Vale Europeu é uma região cervejeira. No Brasil todo já se buscou essa cultura, mas é aqui temos as maiores festas cervejeiras do país. Trazer esses cursos para nossa região é importante para área de Turismo, além da profissionalização, pois tínhamos uma deficiência desse profissional técnico nessa área. Esperamos também a oferta de cursos para área de turismo conforme a demanda”, apresenta o secretário.
Galeria de fotos
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Texto: Cecom/Reitoria/Rosiane Magalhães e Thomás Müller
Fotos: Cecom/Reitoria